sábado, 22 de janeiro de 2011

DIÁLOGO IMAGINÁRIO II.

Falaram de tudo e de nada, da chuva e do bom tempo, da noite e do dia, das coisas ruins e das boas principalmente.
_Já estou com saudades de você. Confessou ele.
_Como assim? Estou aqui com você!
_Tenho saudade do dia em que você não estiver perto de mim.
_ Mas isso nunca vai acontecer. Retrucou ela.
Por um instante, ficaram olhando um para o outro. Ela se aproximou mais. Ele a admirou e teve receio ao mesmo tempo. Não sabia lidar com o diferente.
Antes que ele dissesse alguma coisa e fechasse a porta (metaforicamente).
Ela colou os lábios no ouvido dele. Depois, deslizou-os até a boca. E o beijou com os olhos, a língua, sobretudo, com o coração. Foi um beijo prolongado que muda a respiração. Um beijo sentido, muito aguardado por ela. Pele contra pele. Corações em uníssono.
_Poderia ficar a noite toda assim. Confidenciou, ela.
_ A vida toda. Respondeu ele. Ela surpreendeu-se com a confissão!
Talvez, por isso demoraram algum tempo a desapegar daquele abraço. Daquele beijo...
Em pensamento estavam unidos para a vida. Mas sabiam que no dia-a-dia as coisas eram muito mais complicadas. Nem tudo começa com um beijo.

Marianne.
16/11/2010
Cara de quem está confusa e cansada. Se conseguiram ler o meu estado emocinal...Obrigada!

2 comentários: