terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pára! Rsrsrs...

Um momento de distração.
Sinto em minha cintura duas mãos.
Serei puxada para um abraço?
Carícias verticais e vagarosas
Indo em direção às costas.
Sorrio nervosa...
Era uma uma sessão de cócegas!

Marianne.
30/10/2010

Para Rodrigo.



O motivo? Ele sabe. Rs.

domingo, 7 de novembro de 2010

TÊM DIAS QUE NÃO DÁ...

De repente, ela cansou. Estava decepcionada. Percebera que em toda a sua vida trilhara caminhos errados. E, agora, estava cansada demais para tentar achar o caminho certo.
Desconfiava que o certo sequer existisse. Como ela errara na vida!
Voltara a ter uma velha mania: Não se olhar no espelho. Ver a própria face refletida lhe causava um tremendo desgosto. Deixara a vida passar despercebida. Estava feia, maltratada e com muita raiva de si mesma. Foram tantos nãos recebidos que acreditava mais neles do que no espelho que insistia em desmenti-los.
Só queria ficar quieta no seu canto. Um canto para espantar seus males. Para, então, depois de recomposta pedir desculpas ao reflexo da face por ter sido tão rigorosa e omissa com ela. E ouvir do espelho: És bela e virtuosa, te proíbo de menosprezar a ti mesma. Contudo, era tanta vergonha dos seus auto-flagelos que não conseguia se encarar.

Marianne.
28/10/2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

GENTILEZA CURA O MAU E OS MALES.

Cashemere
Gentilmente, tirei o chicote de suas mãos.
A mim, você não açoita mais.

Gentilmente, fecho a minha porta.
Ela não está trancada. Se quiser gire o trinco. É bem-vindo!

Gentilmente, atendo ao seu pedido.
Saio de sua vida, mas continuo sua amiga.

Gentilmente, te afirmo para o seu mal há cura. Peça ajuda.
Não é, somente, a solidão sua companheira. É, também, a loucura.

Marianne.
04/10/2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O QUE QUEREMOS?

Cashemere
Disse a verdade a ele.
Não poderia aceitar seu convite.
Estava com conjuntivite.
O sujeito dava risada.
Não acreditava.
Sugeriu que fosse uma desculpa esfarrapada.
Na verdade ninguém acredita.
Buscamos a mentira.

Não queremos a companhia do outro.
Queremos que o outro satisfaça a nossa história.
Não queremos construir relacionamentos.
Queremos atores coadjuvantes.
Não queremos ninguém nos ofuscando.
Queremos atenção.
Não queremos estabelecer vínculos.

Eu quero ser transparente.
Eu não quero ser aquela que mente.
Eu quero plantar semente.
Eu não quero distância de gente.
Eu quero dizer: Eu te amo. Indiscrimidamente.
Eu não quero, por isso, ser tachada de demente.

Marianne.
01/11/2010