sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

STORM.

Sensação pertubadora.
Olho pela janela a cidade escura. A floresta mais negra e as brumas baixas.
No céu uma coloração estranha e nenhuma estrela.
O silêncio cortado pelos barulhos nervosos das aves noturnas, pelo vento uivando em tom agudo e o céu gritando em tom grave. Anunciam o retorno da temperatura gélida.
O medo atávico deixa-me incomodada. Noite insone, inquieta, incomum.
Os seres invisíveis estão livres. Tangíveis presenças.
Uns com poder de nos proteger. Outros com o poder de nos enlouquecer.
A senhora enfurecida, Tempestade.
Procuro amparo na parca luz da vela.
Falta luz em toda cidade.

Marianne.
21/09/2010.






BOBA. Medo de escuro até hoje? Sim, e daí?

OBS: A escuridão só é boa quando você sabe que apertando o interruptor a luz acenderá.

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